Luís Roxo
Luís Roxo, nasceu em Coimbra, Portugal. Desde muito cedo se revelou ter um talento para a escrita, pintura e música. Considera que a arte é a sua forma de estar e respirar, evocando que todos somos pequenas partículas com alma, que pertence ao corpo do Criador; por isso, busca a trilogia da alma e da criação, através da palavra que nasceu antes do Universo, da paisagem pictórica e do som, notas uma a uma que compõem a sinfonia da vida. Aqui ficam fragmentos por onde Luís Roxo pisa suavemente em silêncio o espaço, o tempo e o interminável infinito do universo e da alma.
Entre exposições de pintura, eventos de poesia e música, na comunicação social tanto escrita como nas rádios, e publicações de seus livros, Luís Rôxo acaba por fundar em 2021 a TVR Cultura com sede no Brasil e Portugal, televisão e rádio que divulga novos artistas independentes do mundo inteiro e promove também espetáculos de letras e artes. Em 2023 cria a revista de literatura Poetura, Poetas e Escritores independentes, referência primeira na história da literatura nos países Lusófonos e também editora. E finalmente em 2024, cria o Instituto Iluminar instituição dedicada à exploração e integração dos grandes temas que moldam a existência humana: ciência, espiritualidade, filosofia e os mistérios cósmicos.
MAR PROFUNDO 2024
AVULSAS IMPRESSÕES
por Ângelo Rodrigues
www.angelo-rodrigues.webnode.pt
angelomanuelrodrigues@gmail.com
«A imaginação imita.
É o espírito crítico que cria»
Oscar Wilde
- Fruir é o verbo considerado apropriado para iniciarmos o culto da “obra” já imensa do nosso também amigo Luís Roxo. O que nos chega (via e-mail) – atravessando um “Mar Profundo”, misterioso, enigmático e também por isso belo, qual brisa que todos devem experienciar – é também uma dádiva do homem espiritual, do homem criativo, do romântico, uma espécie de bálsamo, uma inspiração, uma crítica, uma busca de Sentido, uma proposta de descoberta, um religare, qual encontro com os deuses que tantas vezes parecem andar demasiado distraídos esquecendo-se da pobre Humanidade. De Porto Alegre (Brasil), chega-nos a “boa nova” que nos surpreende, inquieta, irrequieta, aguça a inteligência, perturba e encanta como um “artefacto” mágico que também vicia.
- Vai provavelmente para trinta e dois anos que nos conhecemos e é caso para dizer que este nosso amigo é uma “caixinha de surpresas”. Aquando da saudosa Orpheu, pequena editora portuguesa que criámos nos idos 1988/89 e que conseguimos manter meia dúzia de anos – com dedicação e entusiasmo porque os amigos ajudaram e foram imprescindíveis – a par da nossa principal profissão de docente, tal como hoje, várias vezes o Luís nos ajudou/coadjuvou, revelando nas filmagens/reportagens que realizava dos nossos eventos literários e culturais (a maioria no mítico e conhecido salão nobre do Palácio Galveias em Lisboa), uma criatividade e uma metodologia sem precedentes; estamos em crer que, muito provavelmente, nasceu nessa altura o “homem de cultura”, o “criador de eventos e de projetos”, “o estratega das artes”, “o desbravador de caminhos culturais”, “o fazedor de projetos criativos”. Meu caro e estimado Luís Roxo, por nós, serás o próximo Ministro da Cultura de Portugal e do Brasil (que sempre foi nosso e nós deles e assim continuará a ser pelo tempo fora). Criar é uma bela palavra e a que melhor te define. És, por excelência, um criador e é pela criação suprema e absoluta que nos livraremos da morte, pois «criar é matar a morte» (Roman Rolland) e só assim, não temos dúvidas, daremos sentido à vida. Que possas continuar, por muitos e bons anos, a ser quem és, bem como a nos motivar/galvanizar para o que mais importa neste mundo: amar e criar. A partir de agora, faremos deste teu belo e inspirado aforismo, uma espécie de mantra orientador da nossa vida: «Nada acaba, porque tudo é uma viagem infinita». Acreditamos na vida eterna (o contrário seria absurdo…) pois, tal como bem enfatizas, a vida é uma viagem e esta só fará sentido com e pela criação.
- MAR PROFUNDO é uma celebração e uma apologia da vida e da espiritualidade a esta associada. O Luís respira não apenas para viver, mas sobretudo para criar. O grande e incompreendido pensador e poeta Nietzsche, ensinou-nos que falta pouco para sermos deuses e, em boa hora, o Luís vem lembrar-nos isso mesmo: criar é o derradeiro processo da divinização.
- É espantosa a produtividade deste nosso amigo: Literatura, Música, Artes Plásticas, Cinema, Tecnologia Plus. Performance, Produção de eventos variados, Homem de Rádio e de TV, Jornalista, Homem dos “sete ofícios” e, sobretudo, o romântico, o “crente”, o galvanizador… Já não há homens assim; algo semelhante a um Leonardo Da Vinci dos nossos tempos. A par de Criação, talvez Cultura seja o conceito mágico que melhor se encaixa na imensa produção do Luís.
- Também o investigador, o académico, ou, se preferirem, o bom “observador de costumes” se revela neste projeto sui generis e pouco comum que tão bem designou de MAR PROFUNDO. A sua reflexão (e especulação) sobre o FADO é simplesmente fantástica e bastante didático-pedagógica; assim, todo o falante da nossa imensa e rica Língua Portuguesa, devia ler e de fruir este projeto do Luís e, particularmente esta belíssima reflexão sobre o Fado. Obrigado também por nos lembrares que o Fado é holístico, genético, talvez a famosa pedra angular do ansiado “V Império” de Pe. António Vieira, de Fernando Pessoas(s) e de Agostinho, entre outros. Uma parte substancial do “Ser Português” vem do Fado que é bem mais do que um estilo musical (agora merecidamente Património Imaterial da Humanidade desde 27 de novembro de 2011 e que muito nos orgulha).
- Destaco aqui dois aforismos tão profundos e belos que irão ficar – tenho a certeza – para a posteridade, também como fundamentos e como demonstração da importância do inquieto homem-escritor Luís Roxo, e que, pela força das suas palavras certeiras, como setas apontadas ao coração dos homens, dispensam qualquer comentário: «Para onde vão os mortos?» e «Ouvi dizer que os olhos dos pássaros são os olhos de Deus».
- Como alguns vão sabendo, talvez à semelhança do Luís, consideramo-nos um poeta e, até mais do que isso, um místico, talvez um espiritualista, com tudo o que isso possa querer dizer e implicar. Não importa – muito ou nada – o que os outros pensam de nós, pois acreditamos e confiamos neste nosso caminho que nos leva em demanda do Sentido. Como nos ensinou o pensador Kant, estamos ainda na menoridade e, até ao reino da Espiritualidade e do Misticismo (não tenham receio desta bela palavra tão gritantemente incompreendida), há um longo caminho a percorrer. O Luís vai um pouco mais à frente e ainda bem. Lembrem-se sempre desta sua mensagem de esperança e, com isso, acalmem e fortaleçam a vossa Alma: «Nada acaba, porque tudo é uma viagem infinita».
Obrigado amigo Luís Roxo por seres quem és e por nos teres – docemente – perturbado!
LIVRO DE: LUÍS ROXO
O SILÊNCIO DOS DEUSES – Livro físico
Copyright “©” by Luís Roxo
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Os direitos morais do autor foram assegurados.
Autor: Luís Roxo.
ISBN: 978-65-00-91814-4
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